TUSSAR, a seda selvagem

TUSSAR, a seda selvagem

Tussar também é chamada de seda selvagem pois seus casulos não são cultivados, mas crescem em bosques onde as larvas da Mariposa Emperador, Antharea Paphis se alimentam de folhas de um tipo de carvalho endêmico das regiões de West Bengal e Jharkand, na Índia, o principal produtor desta seda.

A seda tussar tem aspecto rústico, fibras curtas e um natural tom dourado. Os casulos depois de coletados, são fervidos para amaciarem, ou no caso da seda tussar Ahimsa (não violenta) as larvas abandonam os casulos antes deles serem fervidos. Depois são fiados, sendo torcidos, para terem maior resistência no tear e lavados para perderem a sericina, a goma natural que a larva produz para prender os fios ao casulo. Finalmente são tecidos em teares manuais nas mesmas comunidades em que são coletados. Estes artesãos recebem este conhecimento de seus pais por muitas gerações e têm sua subsistência inteiramente baseada na sericultura. 


Apreciar a beleza deste têxteis ajuda a preservar uma história, a cultura de uma comunidade e manter este conhecimento vivo para ser passado ainda por várias gerações, onde mais do que a seda, o tesouro são seus artesãos.
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